terça-feira, 27 de novembro de 2012

Membro da Comissão da Verdade diz que waimiri-atroari foram chacinados

  O representante da Comissão Nacional  da Verdade, Gilney Viana, afirmou ontem que dois mil índios wamiri-atroari, no Amazonas, foram “chacinados” na construção da BR-174 (Manaus-Boa Vista), na década de 1970, durante o regime militar. A declaração foi dada ontem na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) durante a entrega do relatório do Comitê da Verdade do Amazonas, que responsabiliza o governo militar pelas mortes dos indígenas, à comissão nacional e ao Ministério Público Federal (MPF).

sábado, 24 de novembro de 2012

COLETIVO NA FEIRA DO LIVRO

Amis@s,  Companheir@s, Camaradas.
O Coletivo João Batista Rita estará na Feira do Livro, hoje o dia todo com o Ivan Seixas, nosso convidado, que traz cinco títulos de sua Editora Plena.
Ivan é também Presidente do Condepe, Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Humana.
É também Presidente do Memorial dos Ex-presos Políticos de São Paulo.
Também criador da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, na Assembléia Legislativa.
Ivan estará conversando com todos que desejarem informações sobre esses vários temas.
Quero ressaltar que, como Presidente do Condepe, ele está bem envolvido com os casos de violência que tem se desenrolado lá em São Paulo e aqui em Criciuma.
Ele diz que o PCC e a Policia são sócios que estão brigando, e que, quem paga, é a população pobre, trabalhadora.
Aguardo a visita de todos vocês, na praça, tanto para prestigiarem a vinda do Ivan, como para se informarem, baterem aquele papo tão dificil da gente encontrar no nosso cotidiano,
e comprarem livros que não se encontram nas livrarias do Brasil. Eles tratam da História recente do País, contendo denúncias das torturas, dos assassinatos, de uma importante greve de fome dos presos politicos do Tiradentes e, como não poderia deixar de ser, um belíssimo livro contendo, além de uma pequena biografia, belíssimos Poemas dedicados ao Chê, com lindas fotos dele.
Abraços a tod@s, Marlene. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sobre Ivan Seixas

Ivan Seixas, militante do MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes) foi capturado pelo DOI-CODI/ II Exército, aos 16 anos, junto com seu pai. Foi mantido preso por quase seis anos seguidos em prisões de segurança máxima, separado dos demais companheiros, por ser considerado muito perigoso. Seu pai, o mecânico Joaquim Alencar de Seixas, que também foi capturado no mesmo dia e hora, foi assassinado depois de dois dias de torturas ininterruptas compartilhadas com Ivan. Sua família, mãe, duas irmãs, também foram presas na mesma época e local.
Atual Coordenador da Comissão da Verdade de São Paulo, membro da Comissão de Familiares de Presos Políticos Desaparecidos e membro do Núcleo de Preservação da Memória Política, que desenvolve trabalho de recuperação da Memória em nosso país.

CONVITE


CONVITE
Os membros do Coletivo Memória, Justiça e Verdade João Batista Rita   tem o prazer de convidá-los  
para participar da palestra do editor Ivan Seixas de S. Paulo. Versará sobre MEMÒRIA NACIONAL NO PERÌODO DA
DITADURA CIVIL- MILITAR.
O editor Ivan Seixas foi preso político aos dezesseis anos e viu familiares sendo torturados em sua frente. Haverá lançamento
de livros sobre o período.
 DATA- 23/11/2012- HORÁRI- 18:30H

LOCAL:  FEIRA DO LIVRO  PRAÇA NEREU RAMOS-CRICIÚMA


VENDA DE LIVROS SOBRE A DITADURA MILITAR NA FEIRA DO LIVRO DE CRICIÚMA

Durante os 10 dias de feira, o Coletivo estará expondo e vendendo vários títulos que reportam as prisões, torturas e outras experiências vivenciadas no período da Ditadura Militar brasileira.
Visitem a feira e conheçam os títulos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

REVER  A  LEI  DE  ANISTIA
O  PASSADO  QUE  NÃO  PASSA


SERGIO  ULIANO


    Os caminhos que os povos constroem para superar realidades históricas de opressão e injustiças, podem ser os mais variados, indo da não-violência ao uso da força, e todos serão legítimos, dependendo do terreno que lhes é franqueado para caminhar.

     A Encíclica "Populorum progressio" do papa Paulo VI abre espaço para a legitimação do emprego de atos de força, ante uma situação de tirania e iniquidade.

     No Brasil a edição do Ato Instituciona nº 5, em 1968, interditou o espaço de participação democrática, instaurando o medo e as trevas e tentando transformar o país num imenso quartel a céu aberto.

     O  AI5 era um conjunto de normas ditatoriais que estava acima da Constituição e fora dela; assim, não podia ser apreciado pelo Poder Judiciário. Com base nele, a ditadura caçou mandatos parlamentares e implantou uma política sistemática de extermínio contra os que eram vistos como inimigos.

     O emprego da tortura a presos políticos tornou-se método planejado e sistematizado, nos DOI - CODI dos quartéis. Milhares foram as prisões, sempre seguidas de tortura. Centenas foram os mortos com ocultação de cadáveres.

     Estava caracterizada a tirania.

   Em Criciuma o sindicato de trabalhadores nas minas de carvão sofreu intervenção imediata e seus principais líderes foram presos dias após o golpe. Quem indicava os nomes dos interventores sindicais eram os maiores proprietários das minas.

     Esta prática, generalizada para o conjunto do país, concentrou ainda mais, a renda e a riqueza em mãos de poucos.

     Estava caracterizada a iniquidade.

     Neste contexto, a luta armada contra a ditadura ganhou legitimidade, embora, como sabemos, estivesse estratégicamente errada.

                                                      CONCLUINDO



     A construção e preservação da memória de um povo-nação, com passado compartilhado e sonhos do porvir exige esclarecimento e reparação dos crimes de lesa-humanidade. Assim, a revisão da Lei de Anistia, por meios civilizados, deve tornar-se uma vontade coletiva.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

ONDE FOI QUE VOCÊS ENTERRARAM NOSSOS MORTOS?
lIVRO GRATUITO


Não esquecemos! Por Memória, Verdade e Justiça! 
Chega de impunidade!

MAIS UM TORTURADOR É ESCULACHADO EM SÃO PAULO


Fotos de Homero César Machado, torturador e assassino da Ditadura
Frente de Esculacho Popular pede condenação do torturador Homero César Machado
FAMÍLIA DE JANGO MOVE AÇÃO CONTRA ESTADOS UNIDOS


Justiça brasileira tenta evitar que Washington responda judicialmente pela “reparação civil” dos danos decorrentes do golpe de 1964.


DOCUMENTOS DA DITADURA E DA RESISTÊNCIA


Documentos da ditadura e da resistência: um espaço com documentos produzidos pela ditadura civil-militar
e também pelas organizações que resistiram à tirania implantada no Brasil.


- RELATÓRIO DO EXÉRCITO SOBRE QUEDA DE APARELHO DO COLINA EM NITERÓI
- AÇAO DA ALN EM COPACABANA 31 DE JULHO DE 1971
- DOCUMENTO DO EXÉRCITO REVELA NOMES DE DELATORES NO MEIO ARTÍSTICO
- A FACE HOMOFÓBICA DA DITADURA CONDENOU “MORTE EM VENEZA”, FILME DE VISCONTI
- PERSEGUIÇAO AOS BISPOS E PADRES PROGRESSISTAS EM MINAS GERAIS

- MÉDICO FOI PERSEGUIDO PELA DITADURA POR DENUNCIAR TORTURAS AOS PRESOS DA ILHA GRANDE


Acesso -   DOCUMENTOS DA DITADURA E DA RESISTÊNCIA  

Histórias pouco conhecidas: os evangélicos e a ditadura militar no Brasil

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Camarada Amadeu, presente


Amadeu Hercílio da Luz nasceu em 24 de julho de 1933, na cidade de Blumenau/SC. Diferente da trajetória política de seu avô, Hercílio Pedro da Luz (Ex-Governador do Estado de Santa Catarina), fiel servidor da elite catarinense, apesar de ter origem de uma família tradicional, Amadeu Hercílio da Luz ficou conhecido em Criciúma, Santa Catarina e em todo o Brasil, por se colocar no lado da classe trabalhadora e por se afirmar como comunista: um marxista convicto.
     Com a morte de seu pai quando tinha 1 (um) ano de idade, Amadeu passou a ser criado pelo seu cunhado, Josil Palmero da Costa, militar das Forças Armadas, coronel do exercito e militante do PCB, que havia sido destacado para Blumenau para combater um grande núcleo Nazi-fascista.
     Do período de 1952 até 1954, Amadeu viveu na cidade do Rio de Janeiro/RJ, onde militou no PCB e conheceu figuras ilustres como Oscar Niemeyer, Nelson Werneck Sodré, João Saldanha e Luis Carlos Prestes, dentro outros.
     No ano de 1954, mais precisamente no dia da morte de Getulio Vargas, Amadeu chegou na cidade de Criciúma/SC para ficar e se tornar cidadão criciumense. A missão de Amadeu, especialista em agitação e propaganda, era dar assistência ao PCB e organizar a classe trabalhadora politicamente e por meio dos sindicatos para o enfrentamento com a elite local. Com um automóvel “Jipe” e passando pelos bairros, Amadeu e seus camaradas conseguiam reunir na praça desta cidade mais de 3 (três) mil mineiros, fazendo os coronéis do carvão tremerem.
     Com o golpe de 1964, veio a sua primeira prisão, simplesmente pelo fato de ser contra o golpe. A sua segunda prisão aconteceu quando da inauguração da BR 101 pelo General Médici, sendo seqüestrado por militares (na denominada operação Barriga Verde, que buscou eliminar fisicamente os comunistas catarinenses) e levado para São Paulo, onde foi torturado física e psicologicamente nos porões da ditadura.
     Amadeu suportou a prisão por mais de quatro anos, sendo libertado somente no final da década de 1970. Com a legalidade do PCB em 1985, ele foi o primeiro comunista criciumense a assumir as atividades revolucionárias do partido. Contribuiu decisivamente na manutenção do PCB em Santa Catarina após o racha com os liquidacionistas que fundaram em 1992 o famigerado PPS.
     Com mais de 50 anos de militância comunista Amadeu Hercílio da Luz ainda teve forças para cumprir a tarefa de ser o candidato a Governador pelo PCB nas eleições de 2010. Mesmo debilitado fisicamente, ele cumpriu a tarefa, ajudando a recolocar o PCB no cenário político estadual, e contribuindo de forma decisiva na reconstrução revolucionária do Partidão. Desta forma, Amadeu entrou definitivamente para a história ao ser o primeiro candidato comunista a eleições para governador em Santa Catarina.
     No ano passado, Amadeu recebeu a Medalha Dinarco Reis pela sua inestimável contribuição na construção do Partido Comunista Brasileiro e pela sua vida marcada pela militância revolucionária.
Na madrugada do dia 25 de setembro de 2012, este coração comunista deixou de bater. Amadeu faleceu aos 79 anos e as últimas homenagens recebidas certamente o deixariam muito orgulhoso. Os camaradas e companheiros se despediram do Velho, como era carinhosamente chamado, cantando a Internacional. 
     Amadeu despediu-se da forma como gostaria. Ao lado dos seus camaradas e familiares, coberto pela bandeira do PCB e deixando um legado inestimável para todos os comunistas. 
     Amadeu sempre manteve-se firme na defesa dos ideias comunistas. Nunca trocou de lado. E morreu afirmando que o capitalismo não cairá de podre, e que o resultado da sua superação, por uma sociedade justa, fraterna e igualitária, a sociedade comunista, será fruto da luta e da organização da classe trabalhadora.
                                                                                                                
Camarada Amadeu: Presente!

Emoção marca despedida de Amadeu da Luz

domingo, 2 de setembro de 2012


A todos que gostariam de participar das reuniões do Coletivo Memória, Justiça e Verdade: João Batista Rita, que acontece quinzenalmente aos sábados na Casa da Cultura, Praça Dr. Nereu Ramos ás 10hs ás 12h, segue a baixo o cronograma das reuniões.


Mês
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

01
20
03
01

15
27
17
15

29



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lançamento do Coletivo


O lançamento oficial do Coletivo Memória, Verdade e Justiça: João Batista Rita ocorreu em Criciúma nos dias  9 e 10 de agosto de 2012,  com palestras, exibição de filme e noite de autógrafos.

Lançamento do Coletivo na UNESC

 
 

 


Palestra com o Jornalista Celso Martins





Participação do público no evento











Lançamento do livro "Os quatro Cantos do Sol"





Lançamento do Coletivo